Quique Flores reconheceu que a equipa não atingiu o nível pretendido ou pelo menos não manteve uma regularidade exibicional como desejava.
"Na verdade, o Benfica não joga como quero, algumas exibições perto do que quero e outras muito longe. O motivo deste facto é a soma de muitas coisas, mas não é o momento de falar. Tenho claro o que quero e vamos encontrar o modo", referiu na conferência de imprensa de antevisão da partida com a Académica, para a 24.ª jornada da Liga.
Quique lembrou que os treinadores "estão os 365 dias do ano em exame". "Viemos de um exame onde ganhámos os pontos, mas não ganhámos nota e depois surgiu muita crítica. Se fizermos boa exibição vamos ter uma boa crítica a respeito do jogo. É sempre assim, estão são as regras e se não as aceitamos não estamos preparados para treinar o Benfica ou estar em alta competição", afirmou.
O técnico prefere assumir a responsabilidade para deixar os jogadores mais livres. "Tenho 44 anos e estou há 25 no futebol. Se, depois disto, não conseguir perceber que o treinador tem um exame em cada semana, que pode ser contestado, não estou preparado para uma equipa de elite, nem para enfrentar cada partida, mas não é o meu caso", disse.
Neste sentido, no que respeita ao seu futuro, frisou: "Estão muito preocupados com o que vou fazer. Não se preocupem comigo".
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