terça-feira, 7 de abril de 2009

Luisão e a simulação de Lisandro: «Está a valer um campeonato»

Luisão considera que o Benfica apresenta melhorias no legado de Quique Flores e enaltece os méritos do treinador espanhol. O defesa brasileiro concedeu uma entrevista à SportTV, falando igualmente do castigo a Lisandro López por alegada simulação no clássico.
«Está a valer um campeonato, até hoje. Esse lance acabou por nos penalizar bastante. Quando ao castigo, só posso dizer que isso está nos regulamentos», atirou o internacional canarinho.
Antes, face às críticas recentes, o apoio a Quique. «Já tivemos excelentes jogos esta época e tacticamente a equipa cresceu bastante. Esse foi o principal mérito de Quique Flores no Benfica de hoje. A cobrança imediata é muito grande no Benfica», começa por dizer.
«É verdade que não jogámos bem frente ao Estrela da Amadora, mas já noutros jogos estivemos melhor mas não vencemos. Continuamos a acreditar na conquista do título e queremos dar o máximo até ao final», diz o defesa.
Luisão contraiu uma lesão ao serviço da selecção do Brasil e ficou preocupado, mas percebeu entretanto a paragem não será superior a quinze dias. «Fiquei triste, fiquei preocupado, até porque há muitas convocatórias para a selecção brasileiro e estava a ser titular», reconheceu.
O central brasileiro recordou a sua chegada ao Benfica, o período de adaptação e aceitação por parte dos adeptos. Nesta altura, já se discute a renovação de contrato com o emblema encarnado.
«Tive cobrança ao início, fui comparado com outros centrais que passaram pelo clube, mas agora tenho uma relação melhor com os adeptos, sinto que me acarinham e me respeitam. «Fiquei feliz com palavras de Rui Costa, falando de uma possível renovação. Já houve conversas, mas deixo isso para o meu empresário. Quero concentrar-me nos jogos que faltam. Quero continuar aqui, a minha família está feliz aqui», diz o jogador.
Luisão deixou ainda elogios para os elementos mais jovens do plantel do Benfica, garantindo que procura dar conselhos a elementos com David Luiz ou Di Maria. «São miúdos, novos, o Miguel Vítor, o David Luiz, o próprio Sidnei. Nos treinos e nos jogos, sou chato com eles. Por vezes, surge a ansiedade de se quererem impor na equipa, é ansiedade natural de um jovem que ficou preso e agora se solta. O Dí María também é um jogador jovem, muito rápido. Não sei a imagem que os adeptos têm dele. Para nós, é muito útil. Quando entra, ou está no onze, é para nós um desafogo, porque sabemos que podemos sair a jogar rápido. É um jogador que está a crescer», conclui.

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